segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Pauta estudantil: por uma FaE Dialógica e Inclusiva!

 

Pauta estudantil:

por uma FaE Dialógica e Inclusiva!

Ana Lúcia Rodrigues de Oliveira

Daniel Borba e Ávila

Larissa Mendes

Michele Duarte Huch

 

 

No domingo, dia 18 de outubro, um grupo de discentes da Licenciatura em Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação se reuniram. O foco foi reunir em uma pauta, as demandas estudantis à FaE Dialógica e Inclusiva.

Envolvidos no apoio à Candidatura de Antônio Maurício e Vania Grim Thies à Direção da Faculdade de Educação da UFPel, pleito que inicia hoje e terá os resultados revelados na quinta, dia 22/10, durante duas horas o diálogo gerou um clima de reinvenção de desejos e projetos  dos estudantes que circulam ou já circularam nos corredores e salas de aula da FaE.

O que desejam os estudantes?

1.               O fortalecimento do Diretório Acadêmico: com o intuito de dar voz e vez aos estudantes. O grupo pensa que estudantes devem ser autores de suas demandas e percebem que este objetivo está proposto no Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva:


Apoiar ações de existência e resistência junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Educação (DAFE), bem como junto aos representantes dos cursos de Pós-Graduação”.

 

2.          Oportunizar espaços de ensino, pesquisa e extensão para os alunos do primeiro semestre, refletindo, por meio do diálogo, com o sujeito discente. Como a FaE/UFPel pode auxiliá-lo no seu processo de construção do conhecimento? Para responder, é importante construir este vínculo desde o início do curso, evitando, por falta de comunicação, o desinteresse e a evasão. No Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva, esse tema foi tratado:


Apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão que promovam, sobretudo, a inclusão, a democracia e a pluralidade de ideias”.

 

 

3.          A revisão de disciplinas, seminários, palestras, workshops, entre outras ofertas de conteúdos e formatos no âmbito da Educação Especial. Hoje, a sensação é que os discentes que concluem a Licenciatura em Pedagogia tem parca ou inadequada formação para atender crianças e jovens especiais. No Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva, esse tema foi assim abordado:


Fomentar a implantação dos novos currículos dos cursos de pedagogia diurno e noturno, considerando a pluralidade de público e demandas”; e “Dar suporte para a qualificação dos cursos de pedagogia diurno e noturno”.

 

4.          Criar um mapeamento para verificar as demandas de permanência, alimentação, locomoção e acesso ao material da bibliografia básica de disciplinas que os estudantes possam ter. A pluralidade no ingresso demanda que sejamos atentos às necessidades básicas de cada indivíduo, criando, assim, uma mediação entre DAFE e DIREÇÃO na manutenção de um grupo de apoio. Percebemos essa intensão ao ler o Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva, no qual está escrito:

 

Promover ações de acolhimento e diálogo permanente com os estudantes da Pedagogia” e “Contribuir com o desenvolvimento de ações afirmativas e de inclusão, por meio do fortalecimento do diálogo com os coletivos organizados, bem como a Coordenação de Inclusão e Diversidade (CID) da UFPel e os núcleos que a compõem: Núcleo de Gênero e Diversidade (NUGEN), Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) e Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade (NUAAD)”.

 

5.          Fomentar a valorização dos professores e egressos da FaE, possibilitando a contribuição destes profissionais com a formação dos estudantes da licenciatura. Acreditamos que relatos de experiência de licenciados e professores da rede podem criar ou potencializar uma “cultura de acolhimento e pertencimento”. Percebemos que no Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva, essa demanda foi pensada:

 

Acompanhar os egressos dos cursos de Pedagogia através de uma avaliação permanente que qualifique a formação inicial e continuada” e “Acompanhar os egressos dos cursos de Pedagogia através de uma avaliação permanente que qualifique a formação inicial e continuada”.

 

 

6.          Gerar e suprir uma nova cultura de interligação entre a Graduação e a Pós-Graduação de forma a criar um laço de construção plural entre as formações. Sonhamos em ampliar o conhecimento e não a disputa!  O Plano de Gestão da FaE Dialógica e Inclusiva pensou nisso, pois deseja:

 

Favorecer a articulação entre a graduação e os diferentes cursos de pós-graduação, promovendo o diálogo entre os estudantes desses cursos”.

 

7.          Criação de salas interativas para convivência e trocas de experiências. Esse desejo está incluso no Plano de gestão da FaE Dialógica e Inclusiva:


“Construir um plano diretor, por meio do diálogo, com as outras unidades do Campus das Ciências Humanas e Sociais, para otimização dos espaços diversos, tais como laboratórios de informática e laboratórios de ensino, considerando as diferentes formas de inclusão, visando a pluralidade das áreas do conhecimento”.

 

Representação discente: mais e mais

Os estudantes reunidos no domingo, dia 18/10, salientam a importância da representação discente na tomada de decisões que dizem respeito à FaE;

Desejam que se ampliem as mobilizações para que mais estudantes estejam presentes nesses espaços de diálogo;

Acreditam que a FaE Dialógica e INCLUSIVA, respeitará e suprirá as demandas discentes;


Voto em FaE Dialógica e Inclusiva!

Por todas as razões e emoções acima expostas, o grupo de estudantes declara: Votamos em Antônio Mauricio e Vânia para nos representarem nos próximos quatro anos!

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