A sala de leitura Erico Verissimo foi inaugurada em 17 de
dezembro de 2015. O intuito foi ofertar, à Universidade e à Faculdade de Educação,
em especial, a oportunidade de refletir sobre a formação de leitores e a
mediação de leitura. O grupo que a idealizou (GELL) reuniu acervos, propostas,
pessoas, móveis, espaço e muita vontade de ler em um local agradável e
silencioso.
Ler é uma das dimensões que deve ser levada em consideração
no processo da formação do leitor. Ler obras reconhecidas como fundadoras,
integra uma das micropolíticas desencadeadas pela coordenação da sala que
oportuniza, em diferenciados horários do dia e durante toda a semana, a
frequência a seu acervos.
Ler, para a coordenação e os bolsistas que mantém a sala aberta
e em uso, significa contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico. A
necessidade de ampliar e qualificar repertórios e acervos de literatura na
formação do professor é mais uma das razões que movem a equipe.
Estruturador e primordial no exercício cotidiano da docência,
a formação do leitor literário é o maior objetivo da Sala que promove cursos,
minicursos, saraus, estudos, intervenções e recebe grupos para visitas técnicas
e aulas literárias.
A justificativa para sua proposição é que jovens que chegam à
Universidade precisam ser apresentadas à linguagem literária, devem ser “alfabetizados
literariamente”. A oportunidade de entrar em contato com impressos que a
Universidade e a sociedade valorizam acontece através do professor, uma ponte
entre o livro e o estudante, de acordo com ROSA (2015). Para a autora, a alfabetização literária é “um processo de
apresentação do mundo da literatura aos demais” e, quando é planejada, requer a
atitude de um mediador - uma pessoa que "estende pontes entre os livros e
os leitores" (REYES, 2014). Ao selecionar “livros que fascinam”, os
mediadores transformam pessoas em leitores. Leitores de imagens, leitores de
textos, leitores de sentidos, leitores de vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário