quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Espetáculo de Natal na Reitoria

O GELL – Grupo de Estudos em Leitura literária – com o apoio da PREC/UFPel, do PET Educação e da Sala de Leitura Erico Verissimo reencenará o espetáculo No Manantial, de João Simões Lopes Neto. Realizada por estudantes da Licenciatura em Pedagogia da FaE/UFPel, o espetáculo ocorrerá quinta, dia 21/12/2017, no Hall do Gabinete da Reitoria da UFPel, às 17 horas para todos os servidores (professores, gestores e técnicos asministrativos).
O espetáculo
O texto da leitura teatralizada foi extraído da obra “Contos gauchescos e Lendas do Sul, de JSLN”, edição crítica de Aldyr Garcia Schlee e editada pela IEL/Unisinos.
Sob a coordenação da Professora da FaE/UFPel, Drª. Cristina Maria Rosa, os ensaios iniciaram em abril de 2017 e culminaram com a estreia em outubro, na feira do livro de Pelotas. O projeto do espetáculo está inserido nas demais atividades da Sala de Leitura Erico Verissimo: Projeto Integrado, aprovado pelo COCEPE em 22/06/2017 e registrado na Ata 14/2017 - Processo 277 Folha 06.
A sala de leitura  
Criada para promover a leitura literária no espaço acadêmico, a Sala de Leitura Erico Verissimo foi e tem sido responsável por propor e desenvolver micropolíticas de leitura – políticas dedicadas a intervir na existência singular dos sujeitos, tornando-os entregues à fantasia – libertos do agir prático e da necessidade (Queirós, 2009) – através da fruição literária. Tem como objetivo a qualidade da existência humana, um bem inalienável.
Para a Coordenadora da Sala, micropolíticas de leitura são atitudes engendradas a partir de um projeto literário que intenciona inserir crianças, estudantes e professores dos anos iniciais em uma sociedade leitora. É um projeto literário e também uma ação política.
Entre os objetivos da Sala de Leitura está o desejo de democratizar o poder de criar, imaginar, recriar, romper o limite do provável; acolher a todos e concorrer para o exercício de um pensamento crítico, ágil e inventivo; possibilitar à infância acesso ao texto literário como essencial para o seu crescimento; promover atividades que tem a literatura como objeto central; fazer do País uma sociedade leitora e sonhar um país mais digno.

Créditos:
Título: Espetáculo No Manantial
Convidado: GELL – Grupo de Estudos em Leitura literária
Dia: 21/12/2017 - 17 horas
Local: Hall do Gabinete da Reitoria da UFPel, às 17 horas para os servidores da UFPel.
Apoio: PREC UFPel, Sala de Leitura Erico Verissimo e PET Educação.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Natal literário na Patuscada

Sala de Leitura Erico Verissimo recebeu e aceitou o convite para participar, no dia 17 de dezembro, entre as 16 e as 18 horas do Natal Literário na Biblioteca Popular Patuscada.
Apoiada pelo PET Educação e pelo GELL - Grupo de Estudos em Leitura Literária, o grupo realizou um passeio no bairro para convidar as crianças e leitura no Espaço Cultural Patuscada. Eles aceitaram o convite e participaram ouvindo e dialogando. 
A tarde foi de alegria, leituras e pipoca com suco.
A Cinderela, a Fada Madrinha, e Veterinária do Sítio do Picapau Amarelo Girafalda Bichófila, a Sininho, o Doutor Sabetuuuuudo e a Bruxa Viola escolherem obras da literatura brasileira como Ou isto ou Aquilo, de Cecília Meireles e A lagartixa que virou jacaré, de Izomar Camargo, e contos clássicos como Chapeuzinho Vermelho de Charles Perrault e O príncipe Sapo, dos Irmãos Grimm, para encantar as crianças que lá estiveram.
Biblioteca Popular: o que é?
Espaço destinado ao gostar de ler, a biblioteca popular Patuscada está aberto à população do bairro que a circunda há treze anos. Fi=unciona na Rusa Conde de Porto Alegre, 749.
Foi idealizada por professores que reuniram livros, cores, voluntários e tempo para abrir e cultuar o livro e a leitura. É destinada a crianças e adolescentes do entorno e funciona com o trabalho de voluntários e admiradores do gostar de ler.

Créditos: Biblioteca Popular Patuscada
Endereço: Ria Conde de Porto Alegre, 749.
Hora: Nas tardes dos domingos e entre segunda e quintaa-feiras. Observação: A Biblioteca Populares aceita voluntários para a leitura literária para as crianças.
Contatos com as colaboradoras:
Nízia: (53) 8427 0656
Nieta: (53) 9982 3822

A sala de leitura e a formação do leitor literário
As micropolíticas de leitura literária desencadeadas pela Sala da Leitura buscam aproximar universitários dos livros e do gosto por ler, além de estabelecer contato profícuo com a escola e os futuros leitores.
Integrada à Pedagogia, a Sala de Leitura é um espaço de exercício qualificado dos saberes literários como saberes docentes (PAULINO, 2001) e pauta-se pelo argumento de que a formação do mediador literário é estruturador e primordial no exercício cotidiano da docência, nos anos iniciais da escolarização.
Pesquisas indicam que a totalidade das crianças que chegam à escola pública precisam ser alfabetizadas literariamente (ROSA, 2015), uma vez que parte considerável das famílias das quais são oriundas, leem pouco ou quase nada. Resultados de pesquisas recentes indicam que o acesso à leitura literária e o consequente conhecimento de obras, gêneros, ritos e benesses das práticas, ocorre primordialmente na escola e deve ser considerado como um dos saberes na formação de leitores. Sem essa “apresentação”, a leitura tem vida curta nos poucos anos de escolaridade a que são submetidos os filhos das classes populares e cabe ao docente – ao professor dos anos iniciais, especialmente do primeiro ao quinto – ser capaz de tornar o experimento com os primeiros livros e a variedade de gêneros, uma experiência na vida dos pequenos.

Ao propor e desenvolver micropolíticas de leitura, entre elas, visitas guiadas para conhecimento do acervo e do espaço, cursos livres, saraus literários, pesquisas sobre o livro e a literatura e aulas em ambientes, a sala tem se tornado um lócus desencadeador de relações múltiplas com o livro e a literatura, mas, também, com a formação de leitores e mediadores.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Literatura Indígena e Africana na Escola: o que ler?

Compreendendo a necessidade de acesso à literatura, em especial àquela que diz respeito às nossas origens e buscando atender às leis 10.639/03 e 11.645/08 – que tornam obrigatória a introdução dos temas Histórias e Culturas Africanas, Afro-Brasileiras e Indígenas nos currículos das escolas da Educação Básica – a Gerência de Mídia-Educação do município do Rio de Janeiro organizou uma ação junto às Salas de Leitura das escolas que atendem ao Ensino Fundamental, com a aquisição e distribuição de diversas obras literárias relacionadas a essas temáticas. Esse acervo foi intitulado Maleta LIA - Literatura Indígena e Africana
A Maleta LIA foi concebida de modo a ser utilizada em diversas ações leitoras das Salas de Leitura das escolas, apoiando o trabalho pedagógico e, fundamentalmente, atuando na formação de leitores. Assim, vários títulos de literatura indígena e africana, além de livros para a formação de professores foram distribuídos no período entre 2010 e 2013 na rede de ensino público do Rio de Janeiro. O projeto também contemplou as 15 Bibliotecas Escolares Municipais que integram a Rede. Além dos livros, foram realizados encontros para a formação dos Professores Regentes de Sala de Leitura e Bibliotecários, de modo a subsidiar o planejamento de ações envolvendo o uso do referido acervo.
O acesso foi disponibilizado à Sala de Leitura Erico Versisno no XII Jogo do Livro, ocorrido em Belo Horizonte, MG, pela Luciane Almeida. Leia o e-mail que ela enviou à Drª Cristina Maria Rosa.

Boa tarde, Cristina!
Tudo bem?
Envio, em anexo, a lista de livros que compõem a Maleta LIA (literatura indígena e africana).
Uma pequena (e necessária) contextualização: em 2008, a nossa SME reuniu um GT de diferentes profissionais para discutir a inclusão de temáticas indígenas e afro-brasileiras no currículo da Rede. Em seguida, a gerência da qual faço parte iniciou extensa e criteriosa pesquisa para aquisição de obras com tal temática, considerando as obras de referência no mercado editorial e os autores mais relevantes desse cenário. Aos pouco, criou-se um acervo, que em 2012 ganhou uma sacola de lona, em forma de maleta, com a logo MALETA LIA. 
Houve várias oportunidades para dinamização de tal material, mas o encontro fundamental se deu em 2015, quando fizemos a formação "Dinamizando a Maleta LIA", cujas fotografias apresentamos na comunicação da UFMG. Acrescentarei, também, arquivo com o release do encontro. Se você desejar alguma referência teórica, posso encaminhar também.
Um beijo e bom proveito.
Luciane A. Almeida

SME - Gerência de Mídia-Educação

A seguir, as listas...



quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Maus tratos emocionais: uma conferência

Imagem : Samara Peres
Sala de Leitura Erico Verissimo e a Disciplina Preparação para Trabalho Final de Curso, da licenciatura em Pedagogia (FaE/UFPel) receberam, na quarta, dia 29 de novembro, no auditório do Museu do Doce, a pesquisadora Jane Felipe. O tema de sua conferência foi “Literatura e maus-tratos emocionais contra mulheres e crianças”.
Imagem: Samara Peres
As estudantes de Pedagogia que frequentam o oitavo semestre da Licenciatura na Faculdade de Educação da UFPel puderam, além de interagir com  a professora, ouvir contos lidos por ela cujas temáticas abordam ou se referem a questões de mulheres como maus tratos e relacionamentos abusivos.
Jane Felipe mencionou esse nicho de produção literária nascido das inúmeras histórias reais ouvidas em sala de aula, em palestras e em conversas com amigas e alunas. De confidências, essas questões de mulheres se tornam argumentos para uma criação literária. Com contos bem humorados e irônicos, o intuito é divertir, fazer pensar e, ao mesmo tempo, compreender o universo feminino.
Imagem: Rose Lima
Café no Mercado Central
À tarde, entre uma conferência e outra, as professoras e estudantes que organizaram a aula se deslocaram com a palestrante para um café no Mercado Central. A escolhida foi a confeitaria Imperatriz Doces Finos. Foi um momento de descontração e guloseimas, acompanhadas por café e suco de frutas silvestres. Na imagem, Heloisa Duval de Azevedo, Cristina Rosa, Jane Felipe, a conferenciasta e Ieda Kurtz.
Quem é Jane Felipe
AImagem da autora
Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduada e licenciada em Psicologia pela UFRJ, Mestre em Educação pela UFF, Jane é Doutora em Educação e tem pós-doutorado em Cultura Visual pela  Universidad de Barcelona. Desde 2013 vem se dedicando também à escrita literária e, na palestra, a partir da literatura, a pesquisadora discutiu as diversas formas de violência contra mulheres e crianças, em especial os maus-tratos emocionais. Possui varias publicações no campo das infâncias e educação e recentemente lançou os livros de literatura "Contos para ler a três" (Editora Bestiário) e "Escândalos Reinventados" (Editora Class, 2017). Esses dois livros foram autografados pela porfessora n atarde de ontem.

Créditos:
Título: Literatura e maus-tratos emocionais contra mulheres e crianças
Convidada: Drª Jane Felipe
Dia: 29/11/2017
Hora:14:30 à 18 horas
Local: Museu do Doce. Centro Histórico de Pelotas
Organizadoras: Drª Heloisa Duval e Drª Cristina Maria Rosa.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Literatura e maus-tratos emocionais contra mulheres e crianças

Sala de Leitura Erico Verissimo e a Disciplina Preparação para Trabalho Final de Curso, da licenciatura em Pedagogia (FaE/UFPel) recebem, na quarta, dia 29 de novembro, às 14 horas, a pesquisadora Jane Felipe que abordará o tema “Literatura e maus-tratos emocionais contra mulheres e crianças”.
Jane Felipe é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduada e licenciada em Psicologia pela UFRJ, Mestre em Educação pela UFF, Jane é Doutora em Educação e tem pós-doutorado em Cultura Visual pela  Universidad de Barcelona. Desde 2013 vem se dedicando também à escrita literária e, na palestra, a partir da literatura, a pesquisadora pretende discutir as diversas formas de violência contra mulheres e crianças, em especial os maus-tratos emocionais.
Para a professora, temas como violência benévola e micromachismos também podem ser encontrados em diversos artefatos culturais e situações do cotidiano e precisam ser discutidos e problematizados no âmbito das famílias e das escolas. Neste sentido, a literatura pode ser uma importante aliada para pensarmos sobre o tema.
Como pesquisadora, Jane Felipe integra o GEERGE - Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero - vinculado à linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero, do PPGEDU/FACED/UFRGS e é coordenadora do GEIN - Grupo de Estudos em Educação Infantil e Infâncias, da mesma instituição. Seus temas de estudo são: infâncias, scripts de gênero, sexualidade, educação infantil, educação sexual na escola, pedofilia e pedofilização como prática social contemporânea. Atualmente coordena a pesquisa internacional intitulada “Violências de gênero, amor romântico e famílias: entre idealizações e invisibilidades, os maus tratos emocionais e a morte”.
Jane possui varias publicações no campo das infâncias e educação e recentemente lançou os livros de literatura "Contos para ler a três" (Editora Bestiário) e "Escândalos Reinventados" (Editora Class, 2017).

Referências sobre o tema:
MESQUITA FILHO, M.; EUFRÁSIO, C.; BATISTAII, M. A. Estereótipos de gênero e sexismo ambivalente em adolescentes masculinos de 12 a 16 anos. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902011000300003&script=sci_arttext
FORMIGA, N. S.; GOUVEIA, V. V.; SANTOS, M. N. Inventário de sexismo ambivalente: sua adaptação e relação com o gênero. Psicologia em estudo, Maringá, v. 7, n. 1, p. 103-111, jan.-jun. 2002.
FORMIGA, N. S. Consistência mensurável do sexismo ambivalente no contexto brasileiro. Psicologia.com.pt: o portal dos psicólogos, ago. 2006. Disponível em: <http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0301.pdf>
FORMIGA, N. S. Valores humanos e sexismo ambivalente. Revista do Departamento de Psicologia- UFF,  Niterói, v. 19, n. 2, p. 381-396, dez. 2007.    
GALET, Carmen; FELIPE, Jane. La violencia de género. Un estudio comparativo entre Brasil y España. In: Em aberto. Dossiê Educação e Diferenças, n. 96. 2016. 

A sala de leitura
Criada para promover a leitura literária no espaço acadêmico, a Sala de Leitura Erico Verissimo foi e tem sido responsável por propor e desenvolver micropolíticas de leitura – políticas dedicadas a intervir na existência singular dos sujeitos, tornando-os entregues à fantasia – libertos do agir prático e da necessidade (Queirós, 2009) – através da fruição literária. Tem como objetivo a qualidade da existência humana, um bem inalienável.
Para a Coordenadora da Sala, professora Cristina Rosa, micropolíticas de leitura são atitudes engendradas a partir de um projeto literário que intenciona inserir crianças, estudantes e professores dos anos iniciais em uma sociedade leitora. É um projeto literário e também uma ação política.
Entre os Objetivos da Sala de Leitura está o desejo de democratizar o poder de criar, imaginar, recriar, romper o limite do provável; acolher a todos e concorrer para o exercício de um pensamento crítico, ágil e inventivo; possibilitar à infância acesso ao texto literário como essencial para o seu crescimento; promover atividades que tem a literatura como objeto central; fazer do País uma sociedade leitora e sonhar um país mais digno.

Créditos:
Título: Literatura e maus-tratos emocionais contra mulheres e crianças.
Convidada: Drª Jane Felipe
Dia: 29/11/2017. Hora:14:30.
Local: Museu do Doce. Centro Histórico de Pelotas.
Organizadoras: Drª Heloisa Duval e Drª Cristina Maria Rosa


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

11 de novembro: No manantial

No sábado, dia 11 de novembro, ais um espetáculo No Manantial foi apresentado ao público no Museu do Doce (Centro Histórico de Pelotas). O grupo de leitura literária da FaE/UFpel (GELL), responsável pela escolha do texto, ensaios e leitura teatralizada esteve representado, na ocasião, pela Cíntia, Cinara, Ieda, Leonardo e Malu, No apoio, Alessandra, Érica e Rose. A seguir, leia um trecho do conto:

No manantial
João Simões Lopes Neto
– Está vendo aquele umbu, lá embaixo, à direita do coxilhão? Pois ali é a tapera do Mariano. Nunca vi pêssegos mais bonitos que os que amadurecem naquele abandono; ainda hoje os marmeleiros carregam, que é uma temeridade! Mais para baixo, como umas três quadras, há uns olhos d’água, minando as pedras, e logo adiante uns coqueiros; depois pega um cordão de araçazeiros.
Diziam os antigos que ali encostado havia um lagoão mui fundo onde até jacaré se criava.
Eu, desde guri, conheci o lagoão já tapado pelos capins, mas o lugar sempre respeitado como um tremedal perigoso: até contavam de um mascate que aí atolou-se e sumiu-se com duas mulas cargueiras e canastras e tudo... Mais de uma rês magra ajudei a tirar de lá; iam à grama verde e atolavam-se logo, até a papada.
Só cruzam ali por cima as perdizes e algum cusco leviano. Com certeza que as raízes do pasto e dos aguapés foram trançando uma enrediça fechada, e o barro e as folhas mortas foram-se amontoando e, pouco a pouco, capeando, fazendo a tampa do sumidouro.
E depois, nunca deram desgoto na ponta do lagoão, porque, se dessem, a água corria e não se formaria o mundéu… Mas, onde quero chegar: vou mostrar-lhe, lá, bem no meio do manantial, uma cousa que vancê nunca pensou ver; é uma roseira, e sempre carregada de rosas... Gente vivente não apanha as flores porque quem plantou a roseira foi um defunto... e era até agouro um cristão enfeitar-se com uma rosa daquelas!... Mas, mesmo ninguém poderia lá chegar; o manantial defende a roseira baguala: mal um firma o pé na beirada, tudo aquilo treme e bufa e borbulha...
Uns carreteiros que acamparam na tapera do Mariano contaram que pela volta da meia-noite viram sobre o manantial duas almas, uma, vestida de branco, outra, de mais escuro. E ouviram uma voz que chorava um choro mui suspirado e outra que soltava barbaridades. Mas como era longe e eles estavam de cabelos em pé – pois nem os cachorros acuavam, só uivavam, uivavam – não puderam dar uma relação mais clara do caso.E o lugar ficou mal-assombrado. 

domingo, 5 de novembro de 2017

Novembro literário na Sala de Leitura Erico Verissimo

Depois da Primavera dos Museus e um intenso Outubro Literário em comemoração ao mês da criança, a Sala de Leitura Erico Verissimo integra-se às atividades da UFPel na Feira do livro de Pelotas.
Sediada no Museu do Doce – Centro histórico de Pelotas, a sala oferece Leituras literárias para escolas, o Espetáculo No Manantial, de João Simões Lopes Neto, lançamentos de livros e palestras vinculadas à leitura e à literatura. Sob responsabilidade do GELL – Grupo de Estudos em Leitura Literária e coordenado pela Docente Cristina Maria Rosa, que trabalha na Faculdade de Educação da UFPel, os integrantes são estudantes de graduação e pós-graduação que amam o livro e a leitura.
Apoiado pelo PET Educação, o GELL estará, também, em um dia de extensão em arte e cultura da UFPel em Piratini e apresentando parte da Licenciatura em Pedagogia na Feira das Profissões  que ocorre no Largo do Mercado Central.
Acompanhe a programação e venha ao Museu!

Data
Evento
Local e Responsável
03/11
Sexta
Ensaio Espetáculo “No Manantial”, da obra de João Simões Lopes Neto
GELL – Grupo de Estudos em Leitura Literária
04/11
Sábado
16h: Leitura literária
19h: Espetáculo “No Manantial”
Grupo de Estudos em Leitura Literária –
Museu do Doce/ GELL
06/11
15-17h: Leituras para meninas no 1º Congresso de Gênero e Diversidade Sexual da UFPel
Sala de Leitura no Museu do Doce.
Alessandra, Cinara e Rose.
07/11
15-17h: Leituras para meninas no 1º Congresso de Gênero e Diversidade Sexual da UFPel.
Sala de Leitura no Museu do Doce.
Cinara, Rose e Tamires. 
08/11
9-11h: Leitura literária
15-17h: Leitura literária
Museu do Doce. Cláudia e Alessandra.
Museu do Doce Cinara, Rose e Tamires.
09/11
9-11h: Leitura literária
15-17h: Leitura literária
Museu do Doce. Erica e Leonardo.
Museu do Doce – Cinara, Rose e Tamires
10/11
9-11h: Leitura literária
15-17h: Leitura literária
Museu do Doce – Rafaela e Juliana.
Museu do Doce – Cinara, Rose e Tamires.

11/11
Sábado
9h: Leitura literária
16-18h: Leitura Literária 
19h: Lançamento do livro “Filósofo Suicida” 19h: Espetáculo “No Manantial”
Escola Nº Sª das Dores. Rafaela e Ângela.
Museu do Doce - Érica, Leo e Márcia.
Feira do Livro. Autor: Leonardo Andrade

Sala de leitura – Museu do Doce
13/11
20h: Espetáculo “No Manantial”

Escola Joaquim Assumpção
Cristina Rosa e Rafaela Camargo.
15/11
10-17h: Feira de Extensão e Cultura da UFPel em Piratini, RS.
Piratini, RS – GELL
16/11
8h: Cristina Rosa: Patrona da Feira do Livro da Escola Adventista.
Auditório da Escola Adventista. Rua: Almirante Barroso, 3008. Pelotas, RS
17/11 - Sexta
10h: Feira das Profissões UFPel.
15h: Conferência Maus-tratos emocionais e violência “benévola”: O que a literatura tem a nos dizer sobre o tema?
Largo do Mercado – GELL e PET Educação
Auditório do Museu do Doce – Centro Histórico
Drª. Cristina Rosa e Drª Jane Felipe
18/11
Sábado
16-18h: Leitura literária
18h: Lançamento do livro Contos de Infância
19h: Espetáculo “No Manantial”
Sala de Leitura
Museu do Doce – Centro Histórico
Museu do Doce – Centro Histórico
21, 22, 23, 24 e 25/11

15 às 18: Leitura literária
Sala de Leitura no Museu do Doce – Centro Histórico
GELL: Grupo de Estudos em Leitura Literária
28, 29, 30/11
15 às 18: Leitura literária
Sala de Leitura no Museu do Doce – Centro Histórico/GELL